sábado, 3 de julho de 2010

TEMPO CRUEL!


O tempo passou rapidamente...
E eu cruelmente envelhecí...
Da vida já cansada e dos meus dias afadigada, penso se tenho tempo ou se o tempo é na verdade o dono poderoso e único do ser humano...
O tempo cura as feridas mas traz a saudade, saudade que abre cicatrizes, que dói em desatino, que mata, que isola, não sei se tenho ainda um dia de vida e no fundo eu queria não ter, já não tenho sonhos, já não amo, já não sou e tampouco quero ser, sonhar e amar...
O tempo voou, te levou e não trouxe mais, maldito tempo que condenou-me à um leito... leito de morte...





Leidiane Ribeiro

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