Hoje no teu dia tentei por instinto te descrever, desenhar-te em papel.
Esse meu pai que não consigo compreender, mas que amo verdadeiramente.
Pelo qual sinto amor, às vezes rancor e na maioria das vezes pena, à quem sou grata deveras por tudo.
Esse ser tão visível em mim e tão incompreensível por mim, que às vezes por amá-lo tanto desperta a minha ira por ter nas mãos o poder absoluto de decidir a minha vida.
Homem, menino, pai, herói, nele se confundem papéis e em se fazem remédios pra alma.
Por sermos parecidos brigamos e por sermos pai e filha nos amamos.
Não sei se por acaso do destino, ou por laços de sangue, o fato é que o amo.
Leidiane Ribeiro
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