sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ferida de Morte.

Me olho e nada vejo, me sinto escura por dentro.
O motivo?
Hoje tive de deixar meu pai no meio da estrada como uma árvore que não pode ser arrancada; tive de deixá-lo para trás como uma folha que cai e não se pode parar pra pegá-la (seria estupidez), e nos que antes pra mim eram festa hoje são sinônimos de tristeza e dor.
Não perdi só homem que me deu a vida mas o pai que me ensinou a viver, ele dedicou sua vida ao trabalho para nos alimentar e do seu suor saiu os nossos estudos e tudo que temos e somos.
Cresci o vendo lutar, nos momentos difíceis ele esteve e ontem o vi pedir ajuda com os olhos suplicantes e nada pude fazer, o perdi cedo demais, na verdade eu preferia ter ido pra não ficar sem ele, perdi o rumo, a direção.
O engano, a inocência e a injustiça de como ele morreu me doem.
Sinto inveja de quem pode abraçar o PAI, porque eu perdi o meu, perdi o chão e a razão de tudo,





Poema feito no dia 25 de julho de 2006, um dia depois da morte do meu pai: Luis Eugênio da Paz.

Leidiane Ribeiro da Paz

RAIO DE SOL...



Você chegou iluminando minha vida, trazendo me esperança e luz.
Seu sorriso aninha meu coração e seu olhar aquece de amor a minha alma.
Tão pequenina porém grandiosa e mestre na lição de viver, para ela os maiores problemas de tornam luz e sol.
Amo-te tanto minha linda, em tí a vida se faz terna.
Perdi-me na emoção do seu sorriso, do seu choro, dos seus olhos, perdi a razão e a sensatez e hoje sou só sentimento.
Você trouxe-me luz e é pra mim raio de sol, raio de vida, você é pra mim tudo e a razão de tudo.


Para minha sobrinha: Jhennyfer Apolinária

Leidiane Ribeiro.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

OBSERVO E RESPIRO


O vejo brincar, no auge da sua inocência, na flor de sua infância e me sinto feliz e anciosa.
Feliz por presenciar, por estar ao lado dele neste momento, por ser sua mãe inteiramente; Anciosa no entanto por não poder protegê-lo durante toda a sua passagem na terra, por saber que certamente irá chorar e não poderei impedir que tal lágrima venha a ser derramada, porque sei que o mundo lá fora é cruel e em meu ninho ele não poderá viver pra sempre; Posso no entanto dar meu sangue na instrução deste que é meu real e intenso viver...
Meu filho amado à quem observo com cuidado e respiro à todo instante.


Para meu filho: Luis Henrique


Leidiane Ribeiro.

domingo, 20 de junho de 2010

Gaivota


Eu queria ser uma gaivota pra ir contigo onde quer que você vá,
mas como não posso sou a mulher que te ama em todo e qualquer lugar.
Leidiane Ribeiro.

Eterna Amiga!...

Entre todas se sobressaiu ela, forte como uma rocha e simples como o amanhecer, porém dona de sentimentos inigualáveis e palavras estonteantes, a amiga de horas difíceis, cúmplice dos meus momentos ocultos, sua amizade é um dos meus maiores tesouros. Ela segurou minha mão quando o mundo inteiro me julgou, enxugou minhas lágrimas quando o mundo as causou, sempre do meu lado ela nunca me abandonou, entre todas que se foram e que hipócritamente me traíram ela se manteve fiel e amiga como poucas que já vi: Essas palavras são pequenas perto da sua amizade e da sua honestidade, mas foi a única forma que encontrei para expressar à uma grande e eterna amiga o seu valor, porque entre todas ela é a melhor e entre muitas ela é eterna, temos laços: Não de sangue, mas de confiança e amizade; Os quais nada e ninguém destrói.
Pois tu és exemplo de amizade e Eu de gratidão!...

Em homenagem à: Flávia Reis.
Leidiane Ribeiro

Irmã Adorada!



Amiga! Irmã! Cúmplice!, fiel companheira de todas as horas, vivente de minhas aventuras, conhecedora dos meus sentimentos, amante de desafios, és ela minha saudosa e eterna amiga, devo tudo à ela, pois foi ela que esteve junto comigo em todos os momentos, passamos por muito e sabemos que muito ainda nos espera, não temos medo e nem estamos só, temos uma à outra e isso nos fortalece; ela é uma rocha indestrutível, tem brilho, tem fé, é minha irmãzinha, o presente que Deus me deu, confesso que sem ela eu realmente nada seria, falo de amizade, de cumplicidade, de laços e só quem tem uma uma amiga com esta é que compreende a linguagem do coração.
Sou; serei sempre grata porque à ela devo demais. Muitas vezes choramos juntas, muitas vezes sentimos medo, fomos traídas por amigas (falsas) e nos mantemos intactas, fortes como rocha e esplêndidas como uma estrela; ela é um exemplo de força, de amizade e eu sou uma aprendiz de toda a sua generosidade .


Leidiane Ribeiro

Mãe...


Ser mãe é...
Na simplicidade de um beijo sarar...
Na humildade de um abraço calar...
E no calor do seu amor educar...
E na confiança que exala humanizar.
È ser amiga, acolhedora e eterna conselheira...
Mãe é o nosso anjo companheiro e a nossa mais fiel escudeira....

Leidiane Ribeiro